Estadão – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta terça-feira, 9, a ampliação do complexo da Estação Vila Prudente do Metrô, das Linhas 2-Verde e 15-Prata. As obras serão iniciadas em 60 dias, com duração de 30 meses. Ao custo de R$ 54 milhões de investimento, o projeto contará com mais escadas rolantes, novos sanitários, aumento dos espaços de circulação e criação de espaço comercial. A demanda diária de passageiros neste trecho que hoje é de 55 mil, deverá passar para 89 mil.
Também no anúncio, o secretário dos Transportes Metropolitanos (STM), Alexandre Baldy, afirmou que as obras serão iniciadas em dois meses, mas o prazo de 30 meses se inicia imediatamente. Assinada a ordem de serviço, o prazo de 30 meses começa a valer, mas lembrando que a elaboração dos projetos levará até 60 dias para que a obra se inicie, disse.
Agora, com a ampliação do complexo da Estação Vila Prudente, vamos aumentar a conexão da zona leste com a Avenida Paulista e com a ramificação para todo o complexo de mobilidade que o Metrô e a CPTM permitem no uso do sistema público de transporte, afirmou o governador.
Ainda segundo a STM, será elaborado um projeto executivo, seguido de obras para comportar o aumento da demanda de passageiros previsto com a ampliação da Linha 2-Verde até Guarulhos – já em obras no trecho até Penha – e da Linha 15-Prata até Cidade Tiradentes – em licitação para o trecho até a Jacu-Pêssego.
Na área da estação da Linha 2, que é subterrânea, serão instaladas mais quatro escadas rolantes – duas em cada plataforma. Para isso, as salas técnicas com equipamentos de ventilação serão remanejadas. Além disso, novos sanitários com cabines acessíveis serão construídos na área da integração, possibilitando a desativação dos atuais que estão no mezanino para aumentar a área de passagem.
Também será feita a ampliação da entrada da Rua Cavour, com uma escada maior e rampa para facilitar a acessibilidade, além do aumento da iluminação. A área da estação Vila Prudente que recebe os trens do monotrilho da Linha 15-Prata também terá a iluminação do mezanino reforçada.
Os trabalhos serão realizados pelo Consórcio Sinalta Robmark, que vai iniciar a elaboração do projeto executivo e depois dar início ao andamento das obras, que estão previstas para começarem no segundo trimestre deste ano.
Leitos de UTI para a covid-19 Ainda durante o anúncio da ampliação do complexo da Estação Vila Prudente do Metrô, das Linhas 2-Verde e 15-Prata, o governador João Doria (PSDB) afirmou que aguarda manifestação do Ministério da Saúde sobre reabilitação de leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) para o Estado de São Paulo.
Recentemente, Doria acusou o Ministério da Saúde de impor ao governo do estado o fechamento de 3.258 leitos de UTI destinados ao tratamento de pacientes internados com covid-19.
Estamos com medida judicial pronta. Não havendo manifestação do Ministério da Saúde até as 18 horas desta terça-feira, São Paulo ingressará nesta quarta-feira, 10, no Supremo Tribunal Federal (STF) para exigir que os leitos de UTI sejam reabilitados para o Estado de São Paulo. Acredito que este seja o mesmo procedimento a ser adotado por outros Estados, disse.
O Ministério da Saúde alega que não tem mais recursos. No entanto, segundo Doria, não é novidade que a habilitação de leitos tenha prazo definido e determinado. O que é surpresa é a falta de planejamento e controle sobre a manutenção desses leitos de UTI nos Estados brasileiros. Sem UTI, você não consegue salvar vidas, você escolhe aquelas vidas que podem prosseguir na existência e aquelas que, por falta de atendimento na UTI, vão a óbito, afirmou.
Sobre vacinas, o governador de São Paulo lembrou que nesta quarta-feira chegará mais um lote da China do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), substância usada para a produção da vacina da covid-19.
Somente nessas duas semanas, são 16 milhões e 400 mil doses da vacina do Butantan. De cada dez pessoas vacinadas, 9 estão recebendo a vacina do Butantan, graças aos nossos esforços. No entanto, precisamos de mais vacinas. A vacina de Oxford, que será fabricada pela Fiocruz, a Sputnik, a Moderna e da Pfizer. Ou seja, todas as que possam ter homologação e autorização da Anvisa são necessárias para imunizar os brasileiros, afirmou Doria.
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