A FerroFrente- Frente Nacional pela Volta das Ferrovias – entrou com uma ação civil pública pedindo a justiça que não autorize o funcionamento da nova linha 4 do metrô do Rio de Janeiro até que todo o sistema seja inspecionado e certificado por empresa certificadora internacional independente.

De acordo com a petição, a falta de certificações ” poderá ter consequências no grande evento olímpico  e é certamente preferível que o metrô não seja aberto ao público sem as necessárias garantias de segurança aos milhares de turistas e moradores da cidade maravilhosa”.

“Na realidade, essa obra foi executada com diversos aditivos e alterações importantes inclusive no traçado original e acabou sobrando muito pouco tempo para experimentar o funcionamento do sistema metro ferroviário como um todo”, disse José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da FerroFrente, uma organização de especialistas em ferrovias, que defende a volta dos trens, “mas não a qualquer preço e risco, afinal de contas, quais garantias temos de que um projeto tão complexo esteja mesmo em ordem para prestar serviços de qualidade?”

A entidade afirma ainda que, mesmo funcionado de modo assistido, ou seja, com um número menor de passageiros e em intervalos maiores, isso pode não ser suficiente para assegurar um funcionamento dentro dos padrões de segurança.