A Secretaria dos Transportes Metropolitanos lançou nesta sexta-feira (11) o bilhete unitário digital para ser utilizado nas estações do Metrô de São Paulo e da CPTM.

Batizado de TOP, o bilhete funciona por meio de “QR Code” em aplicativo de celular ou pode ser impresso em máquinas de autoatendimento. O valor da passagem é o mesmo do Bilhete Único: R$ 4,40.

O usuário pode comprar diariamente pelo aplicativo até dez bilhetes que não têm prazo para expirar. Os bilhetes unitários em papel ainda não têm data para sair de circulação.

Durante um ano e meio, a versão em papel do bilhete com “QR Code” já estava em teste em 15 estações. Durante o período, 4 milhões de bilhetes foram emitidos nessa modalidade.

A partir de agora ele passa a funcionar também a versão eletrônica por aplicativos de celular. O passageiro faz um cadastro com o nome e CPF e pode comprar a passagem com um número de cartão de crédito ou débito.

Nesta sexta (11), o governador João Doria (PSDB) testou pessoalmente a novidade e causou aglomeração na estação Luz da CPTM.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, afirmou que a forma de pagamento estará disponível em todas as estações.

“É uma solução que vai simplificar a vida das pessoas, para que o cidadão possa utilizar o seu celular, seu smartphone para ter o bilhete com o modelo QR Code. Para que ele possa da sua casa ou do seu trabalho comprar o seu bilhete, não havendo a necessidade caso ele escolha não ir à bilheteria”, disse Baldy.

Problemas com terminais de autoatendimento

Atualmente, muitos passageiros reclamam da quantidade de terminais de autoatendimento em manutenção, que não oferecem o serviço prometido porque simplesmente não funcionam.

Na estação Vila Madalena, da Linha 3-Verde do Metrô, cinco terminais para recarregar o bilhete único – que usa outra tecnologia – estavam fora de uso nesta sexta. Outro terminal estava em manutenção.

Na estação Brás da CPTM, a reportagem do SP2 encontrou o mesmo problema de falha nos terminais de recarga do Bilhete Único.

“Realmente não funciona. Eu carrego o meu bilhete, um dia sim, um dia não. Hoje não está funcionando”, diz a vendedora Ana Caroline de Oliveria.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/detalhe-noticias.asp?InCdEditoria=2&InCdMateria=33458&utm_campaign=newsletter_15-12-2020_-_11_14_e_15_2x_-_le&utm_medium=email&utm_source=RD+Station